Materiais:
Enviada em: 17/09/2017

Não é de hoje que o esporte é muito apreciado, na Grécia Antiga os jogos esportivos eram uma verdadeira festa. Porém, divergente disto, tem se hoje no Brasil, mesmo após o legado Olímpico de 2016, o pouco incentivo e o acesso restrito aos esportes caracterizando um problema, visto que a prática esportiva é uma ferramente importante de inclusão e ascensão social.    Após as Olimpíadas de 2016 no Brasil, levantou-se um questionamento em relação à realidade esportiva brasileira. Um dos questionamentos levantados é como esperava-se medalhas dos competidores brasileiros se sequer há a infraestrutura necessária para seus treinamentos.Tornou se evidente a falta de investimento público e privado que dificulta o acesso ao esporte.    Do mesmo modo, a falta de investimento supracitada é uma barreira que além de elitizar o meio esportivo, impede e dificulta a inserção social através do esporte. E como afirma Confúcio, filósofo chinês, a cultura está acima da diferença social, isto é, a cultura, isto inclui o esporte, é um direito de qualquer minoria.    Mesmo após as Olimpíadas de 2016 e toda sua infraestrutura herdada, além de exemplos de superação por meio do esporte como Ronaldo Fenômeno, a importância da prática esportiva ainda é subestimada. É evidente que a falta de investimento público em centros esportivos somado aos preços exorbitantes dos clubes particulares tornam o esporte um privilégio de poucos.    Portanto, medidas são imprescindíveis para solucionar este entrave. Como bem afirmou Gilberto Freyre,o conhecimento é inútil sem um fim social, assim sendo compete ao Ministério do Esporte, por intermédio de verbas da Receita Federal, introduzir centros esportivos nas comunidades carentes que serão ministrados por profissionais da área de educação física. Ademais, cabe ao Ministério da Educação tornar a educação física matéria obrigatória da base comum curricular nacional e implementar debates e campanhas, associadas aos meios midiáticos, efetivando a consciência popular.