Materiais:
Enviada em: 21/09/2017

O jogo da vida          Na adversidade, uns desistem, enquanto outros batem recordes, disse Ayrton Senna. Todos os dias pelo Brasil, jovens ingressam no mundo do crime por falta de apoio, oportunidades, ou apenas para ter o que comer, diante dessa conjuntura, outros encontram no esporte uma alternativa para mudar de vida. Nesse sentido, a prática esportiva torna-se uma importante aliada ao combate da marginalização de jovens no país, tendo assim, que ser incentivada.         Nesse contexto, tendo como grande exemplo Rafaela Silva, uma jovem negra, moradora da Cidade de Deus, uma das maiores comunidades do Rio de Janeiro, que apesar das várias adversidades, foi campeã mundial de judô nas Olimpíadas Rio 2016. Além disso, as Paralimpíadas, que são as Olimpíadas para pessoas com deficiência, dão a chance de pessoas com alguma limitação, não só praticarem um esporte, mas representarem seu país.         Contudo, a falta de investimentos e condições apropriadas ainda tornam esse acesso precário. A intensa criminalização nas periferias, a evasão escolar, a falta de reconhecimento perante a sociedade da importância do esporte, e principalmente, a falta de incentivos a pessoas e professores que tentam a todo custo ajudar o maior número de crianças possíveis por meio do esporte, muitas vezes, investindo do próprio bolso.          Portanto, é indubitável que medidas sejam tomadas para melhora desse cenário. O Ministério do Esporte deve construir ginásios públicos para práticas esportivas, já o Ministério da Educação deve incentivar professores de educação física a ajudarem na formação de crianças em risco de marginalização. Cabe à escola, a supervisão de que todas as crianças e adolescentes só possam participar das aulas nos ginásios se estiverem frequentando as aulas normais. Uma parceria entre Governo e mídia também seria importante, de forma à tornar pública, histórias de pessoas que venceram por meio do esporte.