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Enviada em: 25/09/2017

Poucas coisas são tão certas na vida quanto o poder transformador do esporte. Capaz de ensinar disciplina, respeito e trabalho em equipe, essa ferramenta tem se mostrado, além de uma atividade saudável, física e mentalmente, um eficaz meio de inclusão social. Em um país de oportunidades desiguais como o Brasil, milhares de jovem veem na prática esportiva uma porta escancarada em meio a tantas outras que lhes são fechadas.       Nesse cenário, muitas vezes inspirados por exemplos que deram certo e brilharam por meio do esporte, muitos jovens com pouca ou nenhuma condição financeira tentam melhorar suas vidas e de suas famílias pelo mesmo caminho de seus ídolos. Destaques como a atleta Rafaela Silva, judoca brasileira e medalhista olímpica, e o menino Neymar, são referências de pessoas que saíram das comunidades e ascenderam social e financeiramente, melhorando de forma significativa a qualidade de suas vidas e ganhando um reconhecimento ímpar.        Contudo, a questão não são os ícones mundiais que são descobertos pouquíssimas vezes entre milhões de concorrentes. Mas as pessoas comuns que, devido ao esporte, puderam colocar comida na mesa, pagar as dívidas e se desviar das drogas e da criminalidade. Essa prática forma não somente atletas, mas pessoas de caráter e valores mais nobres. Levando isso em conta, pode-se perceber que colocar dinheiro no esporte, especialmente nas regiões mais pobres, é, na realidade, um pequeno investimento perto da inclusão e mudança de vida causada pelo mesmo. Como colocou o jogador de vôlei André Heller, “A base da pirâmide é usar o esporte na formação humana, ensinando valores”.       Sendo assim, é necessário que a Receita Federal forneça verbas suficientes ao Ministério do Esporte para que projetos que ensinem as mais variadas modalidades sejam executados nas comunidades, a fim de direcionar esses jovens pelo melhor, e ao mesmo tempo prazeroso, caminho, disseminando uma prática saudável e possibilitando a inclusão.