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Enviada em: 02/10/2017

No filme "Treino para a vida", um time de basquete, constituído por jovens negros de comunidades carentes, buscam superar os problemas enfrentados, como a pobreza e a violência, em prol de um desejo coletivo de vencer um torneio. Fora das telas, isso acontece no Brasil. Muitos jovens, propensos à marginalidade, procuram no esporte a possibilidade de refúgio dessa realidade e a esperança de uma vida melhor.     Nesse contexto, vale ressaltar que, o esporte é uma ferramenta essencial para diminuir a desigualdade social e racial, visto que, rompe os estereótipos desse meio. Prova disso, é a campeã olímpica de judô, Rafaela Silva, negra, moradora de uma favela do Rio de Janeiro, que teve sua vida cercada por dificuldades e, hoje, serve de inspiração para outros jovens nessa situação.       Além disso, a prática de atividades esportivas contribui positivamente para a formação social do indivíduo. Disciplina, respeito, interação e união são alguns dos ensinamentos aprendidos que auxiliam na construção do caráter e boa índole. Logo, colabora para o afastar da criminalidade e, também, servindo como porta de saída da mesma, para aqueles que querem começar uma nova vida. Assim, diminuindo as taxas de crimes no nosso país.     Portanto, é necessário que o Poder Executivo amplie seus investimentos no esporte em bairros de classe baixa. Para isso, a Receita Federal deve destinar uma parcela maior dos impostos para ONG's como, por exemplo, o Instituto Esporte e Educação. Dessa forma, poderão expandir os trabalhos realizados, proporcionando diversos tipos de esportes, beneficiando e desenvolvendo inúmeras comunidades carentes. Ademais, deve-se construir e reformar quadras esportivas nas escolas públicas. Além disso, criar um programa que promova, durante um determinado mês do período letivo, aulas com profissionais de variados esportes, como o karatê e o judô. Assim, motivando os alunos a praticarem atividades esportivas e, incentivando a ficarem longe da criminalidade.