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Enviada em: 05/10/2017

É inegável a importância do esporte no que tange a inclusão social. Incluir socialmente significa, mormente, uma participação igualitária entre todos na sociedade, seja por diferenças de classe, educação, deficiência física, entre outros aspectos. O esporte promove o crescimento humano, aproxima e disciplina as pessoas e, além disso, como foi observado nas olimpíadas Rio 2016, desenvolve um país, pois anda de mãos dadas com a educação.       Nesse contexto, em 2016, o Brasil pôde conhecer a judoca Rafaela Silva, menina da periferia do Rio de Janeiro, que aos 8 anos de idade experimentou o judô , saiu das ruas e trouxe a primeira medalha de ouro para o país na sua categoria. Sendo um exemplo vivo de como o esporte pode atuar na vida dos menos favorecidos, e trazendo consigo a história do Instituto Reação, uma ONG dedicada a tirar meninos e meninas das ruas  e apresenta-los a essa pratica desportiva. Desse modo fica evidente a necessidade de investimentos nestas organizações e demais projetos sociais, pois, como disse Oscar Wild: "O primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou uma nação" e, assim, essas crianças podem sonhar com um futuro melhor.       Outrossim, em 2006 foi sancionada a lei 11438, denominada Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), a qual fomenta pessoas e empresas a fazer doações para projetos esportivos em troca de incentivos fiscais, porém pouco se divulga sobre tal, o que torna o papel da mídia fundamental para diminuir a alienação social nesta questão.            Entende-se, portanto, que o esporte é um importante meio de inclusão social e, sendo  assim, o ministério dos esportes deve aumentar os incentivos fiscais da LIE, a fim de promover maior adesão, tanto por parte das pessoas físicas quanto jurídicas, atualmente apenas 1% do imposto de renda das empresas pode ser destinado aos projetos. Alem disso, cabe a mídia divulgar e apoiar as ONGs existentes, através das novelas e telejornais. Desse modo teremos um país mais justo para todos.