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Enviada em: 07/10/2017

O esporte, cuja definição vai além de uma simples atividade física, é um importante formador de valores e ferramenta para inclusão social. Todavia, tanto a prática quanto o acesso democrático aos estádios, têm encontrado obstáculos na sociedade contemporânea.  Primeiramente, convém ressaltar que o Ministério do Esporte tem buscado, por meio de políticas públicas, o acesso democrático às práticas esportivas, como é o caso do Programa Segundo Tempo criado em 2003 com objetivo de estimular os valores sociais e culturais inerentes à prática esportiva. No entanto, em virtude da falta de recursos públicos, esses programas têm dificuldades de atingir em uma parcela significativa da sociedade.   Além disso, os altos gastos com construções e reformas de estádios para a Copa do Mundo de 2014, contribuiu não só para o conforto e segurança, como também para a edificação de um "muro" social nas novas Arenas. Exemplificando essa elitização, documentário "Adeus, Geral" mostra que com o aumento dos preços nos novos estádios, muitos torcedores deixaram de acompanhar jogos por questões financeiras.   Logo, a fim de garantir a democratização do esporte como prática e lazer, é necessário que o governo aumente a destinação das verbas públicas para o esporte, com o intuito de melhorar os programas já existentes, além da criação de novos. Ademais, cabe as administrações dos estádios, em parceria com o governo, a adoção de ingressos mais baratos para pessoas de baixa renda, em troca de benefícios fiscais. Dessa forma, o esporte desempenhará uma importante função social, a de inclusão.