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Enviada em: 09/10/2017

Na Grécia Antiga, era comum a prática de esportes para promover, além da diversão, a harmonia entre as cidades-estado e a valorização do corpo saudável. É inquestionável que o esporte tem o poder de mudar pessoas e torná-las cidadãos de bem. Desse modo, no Brasil atual, a inclusão de pessoas através do esporte é muito discutida, porém, pouco explorada.    Inegavelmente, a disciplina e a determinação da prática de esportes têm a capacidade de transformar vidas. Como por exemplo, a judoca Rafaela Silva - negra da periferia - que ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas 2016, e assim, saiu do anonimato e da pobreza para uma vida mais digna através do esporte. Segundo o filósofo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". Considerando o esporte como um meio educativo, é evidente a necessidade de se investir em centros esportivos tanto quanto se investe em escolas. Pois ele é capaz promover no praticante sentimentos como coletividade, disciplina e autoconfiança, além de tirar das ruas, vários jovens que não têm perspectivas de futuro.  Baseado nessa ideia, O Programa Segundo Tempo, iniciativa do Ministério do Esporte, tem como objetivo democratizar o esporte, oferecendo esse para todo o país. Dados do programa apontam que um criança praticando esporte gasta 10 vezes menos que um presidiário. Logo, além de bom para a sociedade, o Governo economizaria ao investir em centros esportivos nas comunidades carentes, pois, desse modo, os jovens não teriam seu tempo livre nas ruas, em constante contanto com traficantes, e sim, aprendendo um esporte. E talvez evitando, assim, que eles sejam futuros presidiários.  Sendo assim, o Ministério do Esporte precisa ampliar o Programa Segundo Tempo - com auxílio de empresas ligadas ao esporte - primordialmente em lugares carentes, para que as crianças aprendam um esporte, ou apenas para a diversão. É fundamental, que o MEC invista em áreas de esporte em todas as escolas e mude o currículo escolar tornando o esporte matéria obrigatória e de forma inclusiva, não se limitando ao futebol masculino. E assim, o esporte será um completo meio de inclusão.