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Enviada em: 07/10/2017

Os Jogos Olímpicos tiveram sua origem na Grécia Antiga com o objetivo de cultuar os antigos deuses da cultura politeísta e buscar a harmonia entre as Cidades-Estado participantes. No contexto atual, o esporte pode ter um importante papel na inclusão social, seja através da integração de crianças e adolescentes na busca pela melhora da qualidade de vida, seja pela visibilidade atribuída aos deficientes. No entanto, ainda é necessário expandir tais características para que haja o beneficiamento destas por uma parte maior da população brasileira.       Partindo dessa premissa, a atuação do esporte nas periferias e bairros mais pobres vem trazendo melhorias na qualidade de vida da sociedade mais jovem. A prática de crianças e adolescentes no meio esportivo como forma de entretenimento tem como consequência o preenchimento do tempo vago e o direcionamento do empenho em atividades produtivas e saudáveis, que poderiam, anteriormente, terem sido destinadas a atos ilegais ou ao uso de drogas. Dessa forma, a mediação do esporte é fundamental na criação do sentimento de ambição e no aumento na perspectiva de vida. Este fator pode ser exemplificado por inúmeros atletas condecorados no cenário brasileiro que tiveram amparo no esporte, são eles: Daiane dos Santos, Rafaela Silva, Matheus Santana, entre outros.    Outrossim, com o surgimento das Paraolimpíadas, durante a década de 1980, a atuação de deficientes em um evento global trouxe para o mundo a visibilidade e a consolidação do respeito perante essa parte da população excluída. Consequentemente, em contexto atual, essa integração proporcionou a mudança de pensamento acerca da capacidade dos deficientes físicos que fora instituída  ao longo da história. Dessa maneira, exclusão social destes faz-se menos frequente, além de proporcionar aos atletas o sentimento de auto-superação, melhorando a autoestima e a confiança pessoal.         Sendo assim, os benefícios trazidos pelo esporte relacionados à inclusão social devem ser ampliados. Portanto, o Ministério do Esporte deve ser responsável por criar oficinas esportivas gratuitas que funcionem diariamente nos bairros mais carentes e nas periferias, a fim de introduzir uma demanda maior de crianças e adolescentes na prática de atividades físicas. Ademais, atribui-se à mídia nacional o dever de expor ainda mais a visibilidade e as conquistas dos deficientes no meio esportivo através do aumento de reportagens e destaque na transmissão das Paraolimpíadas, para que assim, a sociedade contemporânea passe a respeitar e qualificar tais indivíduos como pessoas capazes de executar qualquer atividade diminuindo o preconceito estabelecido anteriormente.