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Enviada em: 19/10/2017

No Egito, encontraram um mural com desenhos que mostravam a luta em diversos movimentos. Na Irlanda, aconteceram arremessos no século XIX a.C. Na Noruega, descobriram indícios de esquiadores e, na Rússia, os primeiros remadores. Já no Brasil, o primeiro esporte realizado foi o turfe no Rio de Janeiro. O esporte surgiu a bastante tempo e, para muitos, não há ferramenta melhor para inclusão social. Em vista disso, elementos sociais e educacionais contribuíram para o governo brasileiro observar melhor e dar mais importância ao desporto nos últimos anos.    Segundo a Organização das Nações Unidas, cada um dólar investido no esporte diminui em dois dólares o investimento na segurança. Por esse ângulo, percebe-se que a prática esportiva é capaz de integrar socialmente a vida de crianças e adolescentes das comunidades na sociedade. Bom exemplo disso é quando o esporte, em conjunto com a educação, impede que a juventude tenha sua vida cooptada pelas vias do crime, principalmente no momento em que jovens sentem-se frustrados na busca por um trabalho ou no aprendizado acadêmico. Além disso, reduz o preconceito contra pessoas com deficiência, já que colabora para quebrar o estigma de que esses indivíduos não tem a mesma capacidade de quem vive sem nenhuma deficiência. Prova disso são os Jogos Paralímpicos 2016, que auxiliou na conscientização e ensinou que, mesmo com diferenças, somos todos iguais.     Para o educador e escritor Anísio Teixeira, a função da educação é integrar os indivíduos ao âmbito social. Dessa forma, o esporte pode ser esse elemento de integração, já que participa na formação de valores e desenvolve bons hábitos comuns a todos, como trabalhar em equipe e saber relacionar-se com pessoas de diferentes ideais. Tal fato é comprovado com o lançamento do Projeto Esporte e Cidadania para Todos no Rio de Janeiro, que utilizará equipamentos construídos para os Jogos Olímpicos Rio 2016 para inclusão de crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. Dessa maneira, o papel da escola na inserção da mocidade no contexto social é importante, mas o que estimula uma nova vida e um novo pensar é a atividade esportiva.     Torna-se evidente, portanto, que o esporte é uma das principais ferramentas de integração e inclusão social. Logo, cabe o Ministério do Esporte, em parceria com ONGs, desenvolver novos projetos por meio de programas gratuitos para as famílias de baixa renda, capazes de desenvolver ações de incentivo a prática desportiva para proporcionar uma sociabilização entre pessoas com e sem deficiências. Ademais, competem aos professores desses programas sociais, recorrer a aulas e reuniões, a fim de oferecer ferramentas educacionais às crianças com o intuito de colocar o esporte, não como anexo, mas como base orientadora das atividades. Só assim virão várias medalhas de ouro.