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Enviada em: 23/10/2017

Na Grécia Antiga, os Jogos Olímpicos foram uma competição criada em honra ao deus grego Zeus. Recentemente sediada no Brasil, essa competição deixou legados importantes para o país, como o enaltecimento do esporte como ferramenta de inclusão social. Desse modo, medidas devem ser tomadas, a fim de preservar o legado olímpico supracitado.      Primordialmente, há que se ressaltar que a prática esportiva é imperiosa para uma vida gregária. Uma prova disso está no determinismo de Taine, segundo o qual o homem é produto do meio. Sob esse viés, se uma criança cresce em um ambiente marcado por essa prática, ela tende a reproduzir os impactos positivos suscitados pela mesma, como a superação de limitações impostas e as noções de respeito à alteridade. Prova disso são os casos de ascensão social por meio do esporte, como o de Ronaldo “Fenômeno”, e as competições paraolímpicas.     Todavia, na contramão desse ideal, a falta de uma infraestrutura sólida nas cidades para o exercício da prática de que acima se faz menção mostra-se como um fator relevante da problemática abordada. Comprova-se isso por meio do descaso da gestão pública em relação ao incentivo ao esporte, fato que pode ser evidenciado pela ausência de investimentos públicos na construção de centros esportivos gratuitos e de qualidade, os quais tenham por objetivo estimular, sobretudo entre a população de menor poder aquisitivo, atividades esportivas.    Torna-se evidente, portanto, que medidas devem ser tomadas para resolver esse impasse. Ao governo compete realizar investimentos, por meio de parcerias público-privadas, a fim de construir uma infraestrutura sólida, com centros esportivos gratuitos e de qualidade para que a população possa exercer seu direito ao esporte. Ademais, cabe à instituição escolar, em parceria com a mídia, divulgar os benefícios das atividades esportes, por meio de palestras, debates e campanhas, com o intuito de estimular essas atividades e, assim, promover a inclusão social de maneira efetiva.