Enviada em: 29/10/2017

Na cidade-estado de Olímpia, na Grécia antiga, as olimpíadas surgiram como um instrumento de pacificação entre os povos. Nos dias de hoje, os efeitos do esporte foram ampliados, sendo este um grande instrumento de formação e inclusão. Com isso, é necessário um maior apoio das autoridades para essa prática.   De início, vale salientar que o esporte é um meio de ascensão social, haja vista que muitas modalidades são valorizadas. Algumas escolas particulares, por exemplo, fornecem bolsas integrais para atletas, permitindo que jovens de classe baixa possam ter acesso à educação. Além disso, o desporto também desenvolve características essenciais a um cidadão, como a coletividade, disciplina e perseverança. Por isso, a legislação, reconhecendo as vantagens dessa prática, determina que o acesso a ela é um direito do brasileiro.   Ademais, o esporte tem uma capacidade de inclusão social que pode ser descrito pela tradução da música "We are one" da última Copa do Mundo. As Paralimpíadas, por exemplo, dão oportunidades para que deficientes demonstrem a capacidade de superação e seus talentos. Nesse viés, é inegável que essas atividades são benéficas para a sociedade. No entanto, a falta de investimentos é uma realidade que restringe essas qualidades, pois muitos locais não possuem materiais, espaços e profissionais para os exercícios, deixando vários indivíduos sem esse direito.   À luz do exposto, nota-se que o esporte é um caminho que desenvolve a sociedade e, nesse sentido, precisa ser priorizado. Portanto, cabe ao Poder Executivo destinar mais verbas, oriundas de tributos, à construção de quadras, ginásios, aquisição de materiais e financiamento de professores públicos por meio de concursos, a fim de melhorar a qualidade dos exercícios. O Ministério do Esporte, por sua vez, deve expandir os programas de bolsas por meio do aumento de vagas, sendo isto custeado pelo aumento das finanças destinadas pelo Governo. Dessa forma, mais atletas terão oportunidades de progredir no âmbito esportivo.