Materiais:
Enviada em: 01/11/2017

O ex-jogador de futebol Edson Arantes do Nascimento, conhecimento como Pelé, apesar de já ter sido considerado o maior futebolista da história do Brasil, sofreu, no início da carreira, com o racismo e o preconceito. Contudo, utilizou o esporte como forma de superação, inspirando muitos outros jovens pelo país. Nesse sentido, é sabido que inúmeros são os casos de brasileiros que fazem do esporte uma oportunidade de mudança de vida, evidenciando a importância dessa prática como um meio de inclusão.     Em primeiro lugar, é relevante destacar os impactos socioculturais que o esporte provoca em jovens e idosos. Isso porque, adolescente e crianças que vivem em comunidades carentes dominadas pelo crime encontram nas práticas esportivas a oportunidade de seguir um caminho diferente do tráfico e da criminalidade. Ademais, com relação aos idosos que sofrem, por exemplo, de depressão, a prática de esportes provoca no organismo a liberação de hormônios no cérebro como a endorfina, que melhora o humor e a disposição física e mental. Isso mostra que a idade não é fator impeditivo quando o assunto é esporte, pois este é capax de oferecer oportunidades iguais a todos.    Além disso, as atividades esportivas também estimulam pessoas portadoras de necessidades especiais. Nas paraolimpíadas de Londres, por exemplo, o Brasil terminou a competição com 43 medalhas, ao passo que quatro anos depois, no Rio de Janeiro, este número aumentou para 72. Isso mostra a crescente dedicação dos atletas e a grande divulgação desses jogos pelo país. Assim, atletas paralípicos como Daniel Dias se tornam inspiração e prova de que o esporte é mais do que uma ferramenta de inclusão, é uma vitória na competição da vida.   Fica evidente, portanto, que o esporte tem sido um relevante agente inclusor no contexto brasileiro. Para que essa realidade se expanda, é preciso que o ministério do esporte permita a inserção de comunidades mais pobres no esporte, construindo campos e praças públicas e capacitanto profissionais da educação física para incentivarem a população, além de promover programas como o Programa Vida Saudável. As ONGs junto aos profissionais do esporte, como o Pelé, podem ajudar, estimulando competições escolares e visitas às escolas que se dedicam ao estudo do esporte impulsionando futuros atletas. Com isso, o Brasil pode manter seu título de país do esporte.