Materiais:
Enviada em: 15/05/2018

Esporte alegoria.  Time. Torcida. Medalha. Campeonato. No país do futebol essas são as primeiras palavras associadas ao esporte, inserido no cotidiano brasileiro  de forma tão natural que o seu fator social perde a evidência, tornando-se apenas passa-tempo legitimando a carência investimento pelo Estado.  O esporte é capaz de dar visibilidade a histórias e causas sociais. Ayrton Senna, Gabriel Medina e Neymar são exemplos notáveis em suas profissões. De classes sociais, biotipos e esportes variados, ambos são unidos não só pela a glória nacional, mas sim pela inspiração que suas profissões e histórias proporcionam ao público e o retorno e visibilidade que seus institutos oferecem a causas sociais e a comunidades carentes. O que torna evidente que o esporte vai muito além de um meio de recreação, uma vez que é veículo ativo de transformação pública.   Além disso, o esporte é capaz de representar e simular estruturas importantes dentro de uma sociedade. Na Grécia antiga o esporte era uma forma de personificar a supremacia da guerra, pilar do Estado, e representar do sentimento de soberania Helena, pois ele possui a capacidade de transformar os atletas em alegorias da ordem local. Assim hoje o juiz passa a ser a alegoria da lei e técnico da ordem e do conhecimento. Em locais onde o Estado não chega o desporto se transforma em Lei e tradição, e seus profissionais possuem papel fundamental na educação, cidadania e integração harmônica da comunidade.  Portanto, fica claro que, o esporte é capaz de transformar a sociedade em diversos aspectos, porém o seu potencial é pouco explorado pelo Estado. Por isso, é necessário que Ong's e a ação privada continue atuando como agente patrocinador, utilizando-se  do capital e propagandas para incentivar a curto prazo esporte. Porém, só através da pressão social que o quadro do esporte do Brasil terá a atenção do Estado e talvez assim o país passe a não só do futebol, mas também da dignidade social.