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Enviada em: 08/03/2018

Antes mesmo do nascimento de Cristo, Confúcio já dizia que “a cultura está acima da diferença da condição social”. Embora seu pensamento seja antigo, a exclusão social ainda é um problema atual e que atinge deficientes, pessoas pobres e afrodescendentes. Entretanto, o esporte tem hoje um papel socializador e de ressocialização desses grupos, além de trazer bem-estar e saúde. Por isso, práticas esportivas são fundamentais na inclusão social e no enaltecimento dos fatores culturais dos diversos grupos sociais.            De fato, o futebol é a modalidade esportiva mais famosa e, constantemente, utilizada na inclusão. Mesmo que outras modalidades auxiliem na reintegração social, é a paixão nacional e sua praticidade de se jogar em qualquer lugar que contribui na ressocialização. Esse esporte, assim como os outros, faz com que o indivíduo desenvolva não só habilidades de concentração e coordenação motora, mas, ao se sentir parte do time, o indivíduo aprende a importância de se trabalhar em grupo por um único objetivo: o bem coletivo. Outrossim, é sabido que com a prática esportiva é possível reduzir e prevenir doenças graves e comuns, como a obesidade e as cardiopatias. Sendo assim, o futebol atua na formação de cidadãos conscientes e sadios.            Além disso, é preciso ressaltar que a prática do esporte não é apenas uma ferramenta recreativa, mas enriquecedora das interações entre os indivíduos, comunidade e o meio em que vivem. É certo que o esporte promove a inclusão, entretanto, há também a ampliação das relações sociais, culturais, comunitárias e afetivas, visto que afrodescendentes e quilombolas promovem jogos, como a capoeira, com a finalidade de valorizar e disseminar seus valores étnicos e culturais. Logo, o esporte, além de promover a inclusão, também valoriza e engrandece toda uma comunidade.            Portanto, o esporte deve ser um dos meios de socialização dos grupos marginalizados, visto que a prática esportiva está acima da diferença social. Dessa maneira, cabe ao Ministério do Esporte e às Secretarias de Educação, desenvolver campanhas educativas, campeonatos esportivos e o incentivo financeiro à educação física, afim de que o esporte seja uma ferramenta integradora. Só com a valorização do esporte, como prática inclusiva, a população poderá ser mais participativa, solidária, culturalmente forte e com baixas taxas de obesidade e doenças cardíacas.