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Enviada em: 19/08/2019

''O país onde o comércio é mais livre será sempre o mais próspero e o mais rico, guardadas as proporções''. Essa frase é de Voltaire - importante filósofo iluminista do século XVIII. Entretanto, o problema começa quando concatenações econômicas interferem na autonomia e na liberdade de seus membros individuais. Nesse sentido, percebe-se uma dicotomia entre os benefícios trazidos por esses consórcios e seus prejuízos.   Em primeiro lugar, é importante salientar que é um erro, com poucas exceções, colocar a soberania comercial nacional em relação de submissão com acordos econômicos preestabelecidos. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, em um estudo feito pela USP, os países que têm suas autonomias cerceadas por associações comerciais apresentam, em média, 15% menos lucros do que se não estivessem consorciados em agrupamentos - em um acompanhamento de 30 anos. Torna-se claro, à vista disso, que a longo prazo os acordos econômicos que cerceiam a liberdade de seus membros tendem a não serem tão benéficos assim.   Ademais, outro grande fomentador dessa problemática são as condições desiguais de desenvolvimento de produtos entre países de um mesmo bloco econômico, o qual restringe a utilização de tarifas alfandegárias equitativas entre seus membros. De fato, como disse o lendário ex-primeiro-ministro Winston Churchill: ''Se um acordo priva sua liberdade econômica, esse acordo é caro demais''. Dessa maneira, muitos blocos comerciais acabam prejudicando suas próprias empresas e comerciantes.   Fica evidente, portanto, que é imprescindível a liberdade de cada país dentro de um bloco econômico. Nesse sentido, faz-se necessário que o Ministério das Relações Exteriores saia de qualquer acordo que submeta o Brasil a privação de relações comerciais benéficas, realizando debates e conferências, para que o país exerça sua capacidade comercial com todo o planeta. Além disso, é preciso que a mídia divulgue as situações desiguais de concorrência para com os comerciantes brasileiros. Só assim, a frase de Voltaire será enaltecida e a prosperidade comercia brasileira acurada.