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Enviada em: 22/08/2019

Blocos econômicos são conglomerados de países que se unem com o objetivo de reduzir ou extinguir as taxas alfandegárias na comercialização de produtos entre si. Com isso, ocorrem diversos impactos, principalmente observados na área econômica e diplomática de cada país. Portanto, é necessária convergência de interesses e mútuo entendimento para um bom acordo.     Em uma primeira análise do cenário econômico, pode-se pensar que um país abrir concorrência para o mercado externo gera prejuízo ao produtor interno. Porém, acontece o contrário. Pesquisas da FGV revelam que com o mercado aberto, o produtor interno busca novas soluções e se adéqua, reduzindo custos e conseguindo preços mais competitivos. Com isso, a população local tem uma gasto menor e melhora sua qualidade de vida.        Além disso, especula-se que exista perda da liberdade do país-membro para fazer parcerias comerciais fora do bloco. Contudo, diplomaticamente analisando, melhor do que o membro se isolar de seu bloco inicial, é que ele busque soluções para que a parceria pretendida também atenda aos interesses dos outros países pertencentes ao seu bloco. Dessa forma, a aliança é fortalecida e seus cidadãos são beneficiados.                 Levando-se em consideração esses aspectos, é necessário que os integrantes dos blocos econômicos tenham uma visão mais pluralista e menos individualistas. Napoleon Hill, conselheiro do presidente americano Roosevelt, já dizia: "A lei da economia não tolera quem pretende receber sem dar". Dessa maneira, os líderes nacionais dos grupos devem buscar acordos plurilaterais, em um consenso dos países-membros por meio de assembleias. Sendo assim, seguindo a linha de pensamento de Napoleon Hill, apesar de cada um perder um pouco, todos terminam por ganhar muito.