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Enviada em: 25/08/2019

Em períodos coloniais, de um lado Portugal se beneficiava pela política econômica da utilização de uma balança comercial favorável, em que fazia mais exportações do que importações de outro, o Brasil era prejudicado por importar tanto e não desenvolver a produção interna. No contexto atual  é extremamente prejudicial a nação apresentar facilitações comerciais, através do estabelecimento de acordos não-protecionistas em blocos econômicos, à outros países. Uma vez que, prejudica o desenvolvimento de uma economia forte e estimula a existência de um estado dependente de outras nações.         Primeiramente, é importante destacar que para o desenvolvimento de um estado forte e soberano é necessário que esse tenha uma economia renovável de modo que beba de sua própria fonte de riquezas, como é feito pela  Europa, que disponibiliza 1,2 bilhões de euros em subsídios para as produtoras de vinho europeias. Assim, no momento em que o país taxa sua produção local, ele atrasa seu desenvolvimento. Como está acontecendo no Brasil, em que comerciantes de vinhos têm que lidar com altas taxas, enquanto produtos importados lidam com facilitações devido negociações estabelecidas pelos blocos econômicos, como apontado pelo presidente do Instituto Brasileiro de Vinho.       Além disso, essas facilitações à economias estrangeiras impedem atividades nacionais de se desenvolverem um vez que não haverá mais espaço no mercado. Exemplo disso, é o sistema automobilístico brasileiro, pois desde a política de desenvolvimento aplicada por J.K. o Brasil apresenta uma grande industria automobilística, porém nenhuma das marcas é de origem nacional. Corroborando assim, para a existência de um mercados totalmente dependente de estrangeiros.       É mister, portanto, que medidas sejam tomas para melhorar o quadro atual. Para o desenvolvimento de uma nação com uma economia forte e soberana, o Ministério da Fazenda deve promover uma política de governo que dificulte a entrada de certos produtos importados como forma de proteger os nacionais do mesmo nicho, por meio de taxações as importações e utilizando o dinheiro arrecadado para  fornecer créditos aos produtores brasileiros. Pois, somente assim será possível amenizar as ameaças dos blocos à nação.