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Enviada em: 14/09/2019

O primeiro bloco econômico nasceu em 1944 com a criação da BENELUX formada por Bélgica, Holanda e Luxemburgo, seu objetivo era ajudar os países-membros a se recuperarem da guerra e trouxe crescimento expressivos para seus membros nos anos que se seguiram. Buscando um bom acordo econômico o Brasil negocia com a União Européia, tarefa que deve ser feita com cautela, visto que não só o país tem enorme potencial de comércio exterior, mas também deve se tomar cuidado para inviabilizar alguns mercados nacionais.       Em uma primeira analise, é possível observar o potencial de comercio que o país possui. Estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), diz que o Brasil perde um bilhão de dólares desde 2004, quando foi tentado realizar um acordo com a União Européia (UE), e que o comércio exterior de Etanol poderia ter crescido 42% no mesmo período. Isso reforça a força econômica que o Brasil representa para o mundo e sua importância na America do Sul.       Além disso, é importante ressaltar os cuidados com o mercado interno. A pesada carga tributaria nacional sempre assustou aqueles que querem empreender, e uma possível abertura com países mais competitivos pode inviabilizar esses comércios como o caso dos produtores de vinho que tem um custo de 45% da garrafa em impostos segundo o Instituto Brasileiro de Vinho (Ibravin). Se nenhuma reforma tributaria acontecer nossos produtos podem ser massacrados pelo comércio internacional.       Dessa forma, medidas são necessárias para resolver esses desafios. O governo federal junto ao Ministério da Economia devem traçar um acordo com a UE, para usar nosso potencial comercial em sua totalidade além disso deve realizar uma reforma tributaria para tornar nossos produtos mais competitivos no comercio. Somente assim o Brasil poderá crescer como aqueles países dos primeiros blocos econômicos.