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Enviada em: 16/09/2019

Com a 3º Revolução Industrial a globalização tomou força e com ela surgiu a necessidade de se firmar relações comerciais mais intensas entre os países, com isso, nasceram mais blocos econômicos pelo mundo todo. Como consequência, essas parcerias trouxeram intensa circulação de pessoas entre as fronteiras, isenção de impostos de produtos, trocas culturais etc. Em contrapartida, infelizmente, a ausência de carga tributária em relação às mercadorias exportadas, acabam por aumentar os valores sobre os produtos nacionais, dificultando a livre concorrência.       A princípio, vale ressaltar os pontos negativos e positivos que estão atrelados aos interesses dos blocos econômicos. A exemplo, a ligação entre Brasil e MERCOSUL promove aumento constante das exportações brasileiras e seu saldo comercial dentro do bloco. Por outro lado, esse vínculo tira a liberdade comercial e atrapalha outras associações econômicas do país, como as negociações com a União Europeia (UE). Segundo o Instituto Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2004, o Brasil perdeu cerca de 1 bilhão de dólares em relações comerciais devido ao não fechamento de acordo com esta. Dessa forma, é de suma importância a revisão dessas cláusulas que inviabilizam essas transações.       Além disso, essas proibições tornam todo o processo de certa forma opressivo, indo contra a arbitrariedade, que é o ponto chave no surgimento dos blocos econômicos. A título de exemplo a esse regime, é o "BREXIT" - saída do Reino Unido da UE - por causa de políticas protecionistas em relação a migração e destinação de recursos públicos, o que é visto pelo parlamento britânico como uma ameaça à supremacia britânica. Desse modo, fica perceptível o impacto negativo desses blocos no comércio de seus integrantes.       Fica evidente, portanto que, medidas em relação à práticas liberais dentro desses grupos internacionais são necessárias para ocorrer negociações mais amplas, como o alinhamento do Brasil à UE que está em análise há mais de duas décadas. Assim, faz-se necessário que o Ministério de Relações Exteriores revise as deliberações que impossibilita o país de novos acordos internacionais. Isso pode ser feito por meio de conferências com os outros países do MERCOSUL para aproximarem-se de convenções que beneficiam ambas as partes. Logo, as operações poderão ocorrer de forma mais saudável e natural e novos pactos poderão ser arrematados.