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Enviada em: 14/05/2017

O indianismo foi uma fase da literatura brasileira que mostrava a relação harmônica dos índios com a natureza e a sua cultura. Entretanto, O Guarani, obra de José de Alencar ficou no passado, hoje pode-se observar o desrespeito e a lentidão nos julgamentos de posse de terras.   O problema teve seu início com a expulsão dos nativos de suas propriedades para a criação de fazendas, tudo isso em nome do desenvolvimento agrícola. Agora no entanto, as terras estão sendo devolvidas, mas com a lentidão característica do processo judiciário do país. Por conseguinte, as poucas áreas de reservas entregues não são suficientes para o crescimento populacional da tribo nem para manter o seu modo de produção e de vida. Isso acarreta um crescente sentimento de desvalorização dos povos originários, desse modo abre espaço para a guerra travada entre os latifundiários e os índios.   Essa situação encontra grande impasse em ambos os lados. Pela legislação brasileira uma vez que a propriedade dos nativos é comprovada, a área deve ser desapropriada. Todavia os produtores se recusam a cumprir a lei, pois ela só da direito a indenização pelas benfeitorias realizadas, porque o verdadeiro dono é o índio e não há como pagar por aquilo que já se é por direito. Mediante a esse dilema algumas pessoas desses grupos fazem a justiça com as próprias mãos.   Portanto fica evidente que medidas são necessárias para resolver a questão indígena na atualidade no Brasil. Ao Poder Judiciário cabe fazer valer as leis já existentes, como também uma maior agilidade nos julgamentos. A ação conjunta entre polícia Federal e Estadual em parceria com a FUNAI (Fundação Nacional do Índio) a fim de localizar e punir os grupos extremistas. A escola, instituição formadora de valores, junto a ONG's, deve promover palestras a pais e alunos que discutam essa situação de maneira clara e eficaz.