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Enviada em: 15/05/2017

Desde o século XVI, com a chegada dos portugueses no território brasileiro, a cultura indígena vem sendo desvalorizada. O "descobrimento do novo mundo" acelerou a relação entre europeus e nativos, e intensificou a exploração da força humana desse grupo bastante difundido na tradição popular. Por consequência disso, originou-se a aculturação e genocídio do índio. Dessa forma, é necessário analisar o panorama moderno dessa população.           É válido ressaltar que a formação histórica do Brasil decorre de intensos conflitos internos entre autóctones e europeus por conta de disputas territoriais.  Como resultado disso, dados extraídos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que  o estado do Pará é palco de grandes lutas entre indígenas e proprietários de terras por conta da inadequação existente no processo de demarcação territorial. Diante disso,  muitos índios morrem.             Outro fator que colabora com a situação é a ineficácia legislativa. Isso ocorre porque somente a elite e os grandes donos de latifúndios são favorecidos nos processos judiciais, assim como ocorria na República Oligárquica. Destarte, o nativo que já fora idealizado no movimento Ufanista Brasileiro, atualmente, encontra-se com todos os seus direitos corrompidos e sem acesso a assistência de serviços básicos.                  É evidente, portanto, que a situação dos índios é desfavorável. Cabe ao governo implementar leis que estipulam os limites territoriais pertencentes aos nativos, além de estabelecer parâmetros de acessibilidade aos direitos básicos nas aldeias.  A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) deve inspecionar se os direitos dos indígenas estão sendo cumpridos, caso não estejam, essa deverá  aplicar multas e penas judiciais aqueles que ferem os privilégios desse grupo.