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Enviada em: 15/05/2017

Uma análise simples no cenário atual da Amazônia Legal, permite a constatação ipso facto de que há uma série de conflitos ocasionados por disputas de terras indígenas. Estes conflitos se tornam problemas graves na medida em que proprietários rurais se atém a exploração ilegal dos recursos hídricos e minerais como fonte de desenvolvimento econômico.       Neste sentido, as pesquisas mais recentes transpostas no relatório - Violência contra os povos indígenas - apontam para o fato de que os índios são geralmente prejudicados, apresentando altos números explícitos de assassinatos indígenas nos anos de 2014 e 2015. Estes números tendem a aumentar principalmente devido ao avanço do agronegócio sobre territórios indígenas, desestruturando todo o conjunto cosmológico das tribos ali existentes.       Sendo assim, se torna perceptível a omissão do Ministério da Justiça quanto à homologação dos processos de demarcação das terras indígenas, tendo em vista que 654 áreas aguardam demarcação, enquanto que em 348 o processo nem sequer foi iniciado.  Além disso, deixa claro à intervenção do Governo Federal ao mudar às regras para demarcação de terras indígenas, evidenciando uma desvalorização das funções por parte da FUNAI.       Diante disso, é possível promover, portanto, campanhas de engajamento no intuito de tornar visível a questão da violência e do desleixo por parte do Ministério da Justiça quanto às homologações dos processos de demarcação de terras indígenas. O meio mais eficaz de fazer isso é através de petições públicas online visto que a Amazônia Legal abrange grande parte da região norte e proporcionaria a interação daquela população local em prol dos seus interesses, acelerando assim o processo de demarcação de terras.