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Enviada em: 08/05/2017

Todo dia é dia de índio   Partindo do seu processo histórico, desde o século XV, as reflexões sobre os índios se fazem emblemáticas. Enquanto, em 1500, o Brasil foi descoberto e os primeiros habitantes do Brasil foram enganados, sendo submetidos a trocas injustas, hoje, em 2017, esses indivíduos continuam sofrendo retaliações. Nesse contexto, é imperativo entender, que apesar do indígena compor a sociedade tupiniquim, esse ainda não é tratado como cidadão.     Em primeira instância, o índio continua sendo submetido a constantes atos de violência. No início do século XVI, os nativos suportaram o genocídio após a chegada dos europeus ao continente. Essa agressividade se repetiu no começo do ano de 2016 em que um indígena foi brutalmente espancado até sua morte. Esse fato retrata que há uma relação de preconceito, discriminação e ódio a esse grupo, demonstrando que alguns indivíduos não os consideram cidadão, desrespeitando os Direitos Humanos.      Ademais, chega-se a uma representativa questão: a cultura dessa comunidade não é amplamente valorizada. Apesar da primeira geração do Romantismo descrever o índio como um herói nacional, esse movimento literário não o caracterizou da maneira ideal, visto que esse apresentava traços europeus. Logo, embora seja relatada, a cultura não foi e não é reconhecida. Nessa perspectiva, a Fundação Nacional do Índio, em conjunto com a mídia, deve criar programas que demonstrem essa realidade, como seus hábitos alimentares, rotina, artesanato e música, de modo a valorizá-los.      Fica evidente, portanto, que para o índio ter ampla cidadania é necessária uma abordagem incisiva. Diante disso, mensagens de conscientização devem ser divulgadas em meios governamentais, como "Hora do Brasil", para diminuir o preconceito e aumentar integração. Outrossim, cabe à família conversar e debater esse assunto com as crianças, para que, a longo prazo, elas valorizem e respeitem os indígenas; à escola,  em simbiose com as organizações não governamentais, criar programas de inclusão social como "Todo dia é dia de índio", promovendo passeios às tribos, de forma a aumentar a inserção e diminuir a discriminação. Somente assim o direito humano à vida será globalmente assegurado.