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Enviada em: 14/05/2017

José de Alencar, na sua obra "O Guarani", descreve o índio Peri como uma pessoa corajosa e um forte guerreiro. Esta obra está contida na escola literária pós-independência chamada Romantismo, que buscava criar uma cultura própria brasileira onde o índio era o herói nacional. No entanto, o índio do século XXI, está longe de ser visto como herói e precisa lutar por suas terras e pela valorização de sua cultura.    Apesar de protegidos pela Constituição Federal de 1988, as terras indígenas estão sendo ameaçadas pela mineração. Essas ameaças decorrem da invasão em busca de riquezas naturais e com isso a violência aos índios aumenta. Essa violência é tanto física como patrimonial, como a poluição dos rios de onde provém a alimentação destes povos. Segundo a CIMI, o aumento de violência foi de 600% de 2013 para 2014.     Além disso, a desvalorização da cultura indígena também se faz presente no século XXI. Apesar dessa cultura ter grande importância na formação da identidade nacional, como na música, alimentação e arte ela foi ameaçada desde a chegada dos portugueses e imposição  da religião católica através da catequização feita pelos jesuítas. Esta ameaça a cultura indígena hoje é feita através da imersão da cultura de massa por meio de programas de TV e redes sociais, o que mascara a peculiaridade destes povos.      Em suma, é necessário que o governo juntamente com a FUNAI e ONGs assegurem o direito a terra e também implementem uma maior fiscalização nas áreas indígenas e arredores com mais ações preventivas para evitar ao máximo as invasões nestas áreas. Ademais, é importante que o Ministério da Educação, incorpore o ensino da cultura indígena na matriz curricular e também prepare os professores com cursos que podem ser feitos através de parcerias com instituições de ensino superior para que possam transmitir o conhecimento de forma correta e esta cultura pode ser difundido através de peças teatrais e feiras culturas para que esta cultura seja mais valorizada e respeitada