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Enviada em: 14/05/2017

Ao longo da formação do Estado brasileiro, do século XVI ao XXI, a população primitiva foi menosprezada e deixada de lado. Enquanto a sociedade se modernizava, essa população era explorada. Podemos observar esse fato desde o início da colonização do Brasil, onde práticas como o escambo eram comuns, e o lucro era do homem branco.   Atualmente vivenciamos a maior ofensiva contra os direitos dos povos indígenas nos últimos 30 anos. É válido lembrar que, centenas de índios vivem em situação precária, e dependem das terras para sobreviver. Entretanto, o roubo das mesmas é o seu maior problema que, apesar da Constituição Brasileira garantir sua proteção para uso exclusivo, essas leis estão sendo violadas por aqueles que visam apenas lucrar.   Devido a isso, ocorrem conflitos violentos, nos quais as comunidades indígenas (principalmente do Mato Grosso e  do Maranhão), são atacados e mutilados. Além disso, a construção da Transamazônica, de hidrelétricas e a demarcação indevida das terras, ameaça mais ainda as comunidades locais que são expulsas, gerando uma intensa e justificável reação.   Segundo o filósofo Jean-Jacques Rousseau, o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe, especialmente por meio da propriedade privada. Seguindo essa linha de pensamento, é preciso que o governo atue em benefício desses povos que por tantos anos foram ignorados na luta por suas terras; visando os direitos humanos e a igualdade racial. E dessa forma garantindo os direitos indígenas, respeitando a Constituição Federal e o Direitos Internacionais.