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Enviada em: 10/05/2017

O índio brasileiro não tem recebido o enfoque necessário na atualidade. O avanço das terras agrícolas, empresas mineradoras e usinas hidrelétricas têm ameaçado as reservas demarcadas. A Fundação Nacional do Índio (Funai) autorizou o IBAMA a conceder a licença para a Barragem de Belo Monte operar e os povos indígenas desta áreas temem sua sobrevivência. O ideal é que as instituições voltem os olhos para este problema.       A expansão territorial de qualquer tipo de empresa nesta área deve ser autorizada. Porém, muitas vezes, isso ocorre ilegalmente. O movimento indigenista argumenta a existência do Estatuto das Sociedades Indígenas para qualquer tipo de modificação que possa ocorrer nestas terras. No entanto, as "casas de fundição" são mais valorizadas que ocas.       A Funai concedeu a permissão para que a Barragem de Belo Monte começasse a operar. É importante ressaltar que esta área tem sido engolida pelo agronegócio. Contudo, tais alterações fazem com que ambos os lados sejam tensionados. O lado indígena teme por sua continuidade na área, principalmente porque sua existência depende das reservas ambientais, que estão sendo tomadas pelo sistema de plantation.       Estas causa são constantemente ignoradas pelas autoridades e quando não são, acabam favorecendo os latifundiários. A Funai deve defender os reais interesses das comunidades. O sistema deficiente de apoio a  estes grupos se tornou um câncer que tem sido cada vez mais agravado. Por este motivo faz-se necessária uma atuação efetiva e que auxilie aos índios brasileiros.