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Enviada em: 13/05/2017

Inocentes, selvagens e ignorantes. Desde o período de colonização no século XVI, essas foram as imagens que os portugueses tiveram sob os nativos. Além do interesse em catequizar aquele povo, também tinham em mente a exploração de metais preciosos que podiam existir na nova terra. O que posteriormente afetaria o modo de viver e o habitat daquele povo.      A visão eurocêntrica dos colonizadores foi fatal para que o processo de genocídio se desenvolvesse. Pois a forma encontrada para essas diferenças, foi modificar a forma como esses indígenas viviam, tendo como corretas apenas as culturas que estavam acostumados a viver. "Civilizando" essa população, que ainda buscam as suas raízes que foram sufocadas.       Além da sobreposição da cultura estrangeira sobre a nativa, outro caso bastante preocupante são as descriminações e crescentes violências. Pois, são cada vez maiores os casos de mortes decorrentes de lutas por direitos a condições dignas de vida e território, principalmente entre tribos e fazendeiros, levando à degradação das tribos e de áreas que deveriam ser preservadas.       É indispensável, portanto, devido ao processo que modificou os costumes indígenas, que haja uma  reforma no esteriótipo que foi criado. É preciso que o Ministério Público como grande defensor dos interesses da sociedade brasileira, tem como dever dar suporte e assegurar esses povos que sofrem com constantes injustiças. É indispensável também, que gestores escolares em parceria com a família, conscientizem esses filhos e alunos a importância do respeito mutuo, a partir de palestras dirigidas por representantes de distintas culturas. Afim de informar e promover o resgate as raízes, oferecendo-lhes o direito a educação básica, a programas habitacionais, liberdade religiosa e de pensamento que foram sufocadas desde o processo de colonização.