Enviada em: 10/05/2017

No Brasil Colônia, século XVI, os nativos foram reprimidos com a chegada dos portugueses sob o pretexto de civilizar os índios e explorar as riquezas do país. Os resquícios históricos da brutal colonização são até hoje evidentes: os indígenas sofrem problemas culturais e territoriais. No entanto, para que essa situação apresente melhorias, é preciso que o índio deixe de ser invisível na sociedade e passe a ter seus direitos efetivados.        Sobre esse aspecto vale ressaltar a reflexão de Georg Simmel a respeito da sociedade atual tratar a natureza como objeto. Por tanto, sistema capitalista trata a natureza de forma diferente dos indígenas, já que estes possuem uma relação espiritual de respeito e equilíbrio com o local em que vivem. Deste modo, é imprescindível a proteção do Estado mediante a Constituição Federal, onde são reconhecidos os costumes, a organização social, a língua e principalmente o território que ocupam.        Porém, mesmo com seus direitos assegurados pela Constituição, ao longo dos anos os Guaranis Kaiowá, que residem no centro-oeste do país, foram retirados da área originária para que latifundiários pudessem ocupar suas terras. A consequência disso foi a subnutrição e altos índices de suicídio como forma de protesto e resistência à remoção. Esse não é um caso isolado pois, no norte do Brasil há ainda mais relatos de assassinatos e suicídios. Assim, a proteção social dos nativos e a fiscalização de terras são pontos fundamentais para as comunidades indígenas.        Estes fatos têm pouca visibilidade na sociedade e, com isso, o apoio aos grupos indígenas, por tanto, é primordial que canais de comunicação ofertem mais apoio as minorias. E, que o Governo delimite as terras ocupadas criando leis e fiscalizando-as para não permitir a subjugação dos índios por ruralistas. Facilitando ações de órgãos e organizações como a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e o Greenpeace, que contribuem com o etnodesenvolvimento e intentam sanar a dívida histórica dos nossos colonizadores.