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Enviada em: 11/05/2017

Em 199, ao visitar Brasília para manifestações, um índio é morto enquanto dormia. O corpo carbonizado do Pataxó significava naquele momento a realidade brasileira, no qual um nativo da terra, por se parecer com um mendigo, confrontava a sociedade evoluída da época. Hodiernamente, a segurança do povo indígena ainda é contestada, pelo seu lado físico mas também pelo lado cultural, a qual vem disputando espaço com a tecnologia contemporânea e se debate com o dilema de proteger o seu passado ou aceitar o novo mundo.      De acordo com o MEC, a cada 500 universitários apenas 1 é indígena, o que em questão numérica relata a falta de oportunidade de adesão ao ensino, porém é necessário também analisar a parte cultural tendo a integração adaptada à realidade local. É de pouca influencia regional um estudo sobre artes visuais, pois a necessidade de maior interesse do nativo é de proteger a sua cultura, por isso as regiões do norte do Brasil contam com mais cursos voltado à cultura, saúde e turismo tornando o povo indígena capaz de se envolver com a economia e melhorar seu nível de vida.      Pedágios em estradas. Assassinato de Pajés. Construção de hidroelétricas. Esses são uns dos vários fatores de briga com moradores e fazendeiros locais, e por falta de uma intervenção firme do Estado, a quantidade de roubos e mortes são anualmente constantes. As leis que protegem as terras indígenas deixam a desejar em questão de economia tratando o nativo apenas como uma peça histórica. Oposto a isso, os índios canadenses que, mesmo em menor número, têm a exploração das suas terras de forma consciente com turismos ecológicos e culturais. Em contra argumento, os fazendeiros locais abusam do poder ao invadirem terras compradas por eles ilegalmente e causam mortes e destruição, o que além de piorar o conflito, também gera destruição da Mata Amazônica.         É de papel do Governo fortalecer a educação da região com mais cursos adequados à realidade e com mais subsídios como o ProUni que possibilita a entrada em faculdades particulares para que o índio tenha mais oportunidade. As ONGS devem fiscalizar e denunciar os contra pesos da evolução indígena e levar a palavra do povo local aos políticos para que eles possam ser ouvidos. E por último, as populações dessas regiões, com o intuito de fortalecer a cultura, devem valorizar as festas típicas e respeitar a população mais antiga, pois a educação é capaz de amenizar muitos conflitos.