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Enviada em: 12/05/2017

"A mais bela tribo dos mais belos índios não ser atacado por ser inocente", esse é um trecho da música Índios do cantor e compositor Renato Russo, o tal do impacto no homem causado pela simplicidade do outro em ser diferente, como o caso do índio, o que é grave e gerou e ainda gera ações graves.    A visão estereotipada do índio como- selvagem, aquele que anda despido, ou só de tanga, que vive nas aldeias sem tecnologias ou algum objeto usado pelos não indígenas- teve seu primórdio no século XVI com a carta de Pero Vaz de Caminha. E ainda se faz presente na época atual pelo fato de muitas pessoas limitarem-se ao que aprenderam nas escolas.    Pela constituição de 1988, o índio é assegurado de direito à diferença, respeito à sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, além de direito à terra que tradicionalmente ocupam. Regalias essas que não estão sendo respeitadas, um exemplo é a criação do Estatuto do Indio criado em 1973 com o objetivo de aproxima-lo a cultura padrão nacional. Atitude essa que acaba por ferindo e desrespeitando o direito indígena conquistado.    Ademais de acontecimentos preocupantes como as invasões ás terras indígenas por parte de mineradores, madeireiros, grileiros, fazendeiros, além de obras hidrelétricas. Que resulta em agressões físicas, combates, responsáveis por genocídios que segundo dados em 2014 cerca de 138 índios foram assassinados por essa razão.    Por tudo isso, fica claro que ainda há muito que avançar nas discussões sobre o índio na atualidade. Carece-se de medidas por parte do Ministério Público que é o responsável por oferecer atendimento às denúncias contra as invasões. Também  é fundamental o fortalecimento de fundações e órgãos que tem a finalidade de garantir os direitos indígenas com a FUNAI e a SIP. Igualmente promover a auto sustentação e o desenvolvimento das comunidades e remoção dos invasores das propriedades indígenas.