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Enviada em: 23/05/2017

A violência contra o índio vêm aumentando de forma alarmante na última década. Porém, a questão do preconceito contra esta etnia é muito antiga, remetendo à colonização do Brasil no século XVI, onde os europeus incutiram uma imagem do povo indígena que se perpetua até hoje, juntamente com o desrespeito à Constituição de 1988, onde os direitos à Terra e a preservação desta cultura está contida.  Deste modo, cada vez mais invasões de reservas indígenas e casos de agressão física estão sendo vinculados pela mídia. Isto se deve ao fato de que a sociedade não vê o índio como um ser com cultura e modo de vida próprio, e sim apenas um estereótipo do que o índio deveria ser. A primeira impressão do europeu sobre os povos indígenas, na carta de Pero Vaz de Caminha, (vendo-os como selvagens) se perpetua até hoje, sendo esta anulação da identidade cultural do índio a causa de violência.   Ademais, apesar da garantia constitucional do índio à Terra e proteção cultural, órgãos como a FUNAE, que delimitam as reservas indígenas não têm garantido sua proteção contra o interesse em exploração econômica, como mineração e utilização dos recursos hídricos. Este proveito é estritamente contra os direitos constitucionais e devem ser aplicadas medidas para garantir que a lei será cumprida.   Devem ser aplicadas, portanto, ações para assegurar ao índio sua identidade cultural e seu direito à Terra, como previsto na Constituição de 1988. A polícia militar deve fiscalizar os limites das reservas indígenas, impedindo invasões ilegais juntamente com órgãos como a FUNAE que devem impedir a exploração econômica destas terras. O MEC deve distribuir cartilhas informativas nas escolas sobre as etnias indígenas, pois como disse o filósofo Immanuel Kant, o homem é o que a educação faz dele, fazendo assim necessário o esforço da comunidade para a destruição dos estereótipos do índio.