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Enviada em: 13/05/2017

O primeiro documento escrito da história do Brasil, a carta de Pero Vaz de Caminha, contava sobre a presença de um povo que, sob os olhares europeus de soberania, precisava ser civilizado: os índios. A sua nudez era vista como uma vergonha, assim como outras inúmeras atitudes que não eram bem vista pelo povo europeu.     Torna-se evidente que herdamos esse olhar, e que convivemos com esse povo de maneira diferente. Nossos colonizadores fizeram o trabalho sujo do genocídio, mas nós contribuímos para que a situação não pudesse ser revertida. Mais de 300 anos após a colonização, nos colocamos como centro, e a eles como bárbaros, considerando-os selvagens e colocando em segundo plano a sua participação na sociedade, assim como a nossa cultura é classificada rica e civilizada, enquanto a deles é considerada folclore por muitos de nós.     Contudo, A questão cultural não é o único problema. Os índios brasileiros ainda têm de lutar pela terra, que são atacadas por bancadas ruralistas em prol do agronegócio, e quando contam com as leis, a morosidade é bem maior, mesmo quando a constituição de 1998, assegura por direitos indígenas, pela equidade, a liberdade. Os artigos 231, 232-CFB, tratam sobre os direitos dos índios brasileiros, suas comunidades, organizações, costumes, línguas, crenças que são reconhecidas.     Portanto, essa é uma situação que não podemos mais sustentar. Encarar os índios como intrusos, negando-os terra, voz e identidade.É preciso aperfeiçoar dispositivos legais que garantam os direitos indígenas, através da FUNAI, SPI. As ONG' s brasileiras precisam intensificar medidas de interdição da exploração predatórias dos recursos e das terras. O governo Federal, juntamente com o Ministério da educação, secretárias municipais de educação realizem ações educativas para difundir a cultura indígena, criar disciplinas afins para discussões do tema. Usar as mídias, como a TV, redes sociais, aplicativos para celulares para  conscientizar, esclarecer a sociedade.