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Enviada em: 14/05/2017

O regresso ao colonialismo         Historicamente, a partir do século XXI, houve um choque civilizatório no Brasil Colonial, destacado pela imposição jesuítica, em contraste com a diversidade de crenças dos indígenas. Nesse parâmetro, na contemporaneidade, é possível observar que, apesar do Índio na atualidade ter conquistado direitos civis e sociais, ainda são visíveis as manifestações que infringe o patrimônio cultural e a memória indígena. Nesse parâmetro, tanto a inoperância governamental para proteger essa classe indígena; quanto a desvalorização por parte do homem urbano contra esses indivíduos, contribuem para a persistência dessa problemática.       É necessário pontuar de início, o rompimento do contrato social proposto por pelo filósofo Jean-Jaques Rousseau, no qual é responsabilidade do Governo a garantia da harmonia social. Entretanto, ao observar reportagens cotidianamente, veiculadas pela mídia acerca dos inúmeros casos de depredações as terras indígenas e destruição de aldeias por conta dos processos de mineração, fica evidente  a falha do governo em promover o equilíbrio na sociedade indígena. Logo, tem-se o contrato social rompido e, como reflexo desse cenário, os direitos dos povos nativos cerceados.       Outrossim, não menos importante, ressalta-se a interferência da própria população nesse contexto. Segundo o Jornalista Gilberto Dimenstein, em sua obra "O cidadão de Papel", o comportamento manifestado por uma sociedade é consequência das trajetórias socioeducacionais durante a infância do indivíduo. Nessa perspectiva, muitos jovens seguem o exemplo de práticas discriminatórias dos próprios pais, tornando o problema mais complexo quando não é trabalhado nas escolas a interação do conteúdo da diversidade de culturas e a importância da ética para a busca da harmonia de etnias.       Diante desse cenário, o combate à discriminação indígena na atualidade, inicia-se pela segurança na aplicabilidade de punições para o desrespeito às classes indígenas, por intermédio do Poder Público, de forma que haja novos centros de denúncias municipais em prol da prevenção do problema e da busca do equilíbrio social. Concomitantemente, a médio e a longo prazo, as famílias e as escolas, destacam-se na orientação educacional dos jovens, por meio de demonstrações contínuas de ética nas residências e nas salas de aulas, expondo para os alunos as diferenças étnicas, bem como suas origens, em paralelo com discussões sobre a importância desses princípios para a identidade cultural, com o objetivo de consolidar uma nova percepção para as gerações futuras.