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Enviada em: 14/05/2017

No século XVI, os colonos portugueses chegaram ao Brasil. Todavia, essa região já era habitada por nativos, e o primeiro contato entre esses dois povos foi registrado na Carta de Pero Vaz de Caminha, onde ele diz "Os homens eram pardos, todos nus e sem coisa alguma que lhes cobrisse as vergonhas.". A partir desse encontro, instaurou-se o declínio tanto do espaço físico, como do social.      Vale pontuar de início que, com a colonização brasileira, houve um apropriamento de terras, tendo em vista que, os índios já residiam nelas. Porém, como esses indivíduos não possuíam o armamento dos brancos e eram ingênuos, acabaram perdendo suas terras, seu número de pessoas, já que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, de aproximadamente  milhões de, os nativos passaram a 800.000 mil, e esses que sobraram foram sendo exilados, para o interior do país.      Contudo, esse declínio transcende a noção de espaço físico, para o social. Já que esses índios que está no interior, não tem acesso a educação, a maioria não sabe falar a língua portuguesa. Essa acessibilidade, não como instrumento de sobreposição, mas como ferramente de cidadania, dando a oportunidade de ser cidadão. Tirando essa visão estereotipada que se tem desse ser, influenciada pela literatura, que mostra o mesmo como um ser selvagem, e pelo genocídio.    Para que se reverta esse cenário problemático, portanto, seria pertinente a atuação da Fundação Nacional do Índio com mais veemência, já que é  o órgão responsável por promover e defender os direitos desses povos. Efetivação da Projeto de Estatuto das Sociedades Indígenas, que tem como proposta assegurar a importância desse povo, e não mais a falsa premissa de inferioridade. Além disso, é necessário que as ONGs, junto com o Estado,crie um projeto que, consiga levar educadores para ensinar a língua fala no Brasil, como para assegurar, que eles podem sim fazer parte da sociedade, esse direito é assegurado no constituição de 1988, não devem se sentir inferiores.