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Enviada em: 15/05/2017

Desde a descoberta do território brasileiro, fatos relacionam sua história à ocupação indígena. Mormente, a interação cultural é marcada por relativismo e adquire traços etnocêntricos ao passo que direitos são desrespeitados. Dessa maneira, é atingido o estopim na atualidade e assim se faz necessário o destaque para essa figura em noticiários, discussões sociais e precipuamemte relatórios da ONU.     Antes que fossem reconhecidas as necessidades desses povos a sobreposição de interesses econômicos já acontecia, como no caso da escravidão. Não raro, continuam hoje sendo impulsionadas atividades como a agropecuária, construção de hidroelétricas e o desmatamento que expulsa comunidades indígenas de seus territórios.       De certo, políticas que ressaltem e garantam a proteção, como o Estatuto do Índio e os artigos da Constituição Federal dedicadas a essa causa, demoraram a ser criadas e muitas das vezes chegam a ser ignoradas. Fato que afronta garantias fundamentais como a saúde e a educação e retira a sobrevivência sadia em aldeias.    Segundo dados de 2010, coletados pelo IBGE, habitam no país cerca de 890 mil indígenas, distribuídos em 305 etnias e pelo menos 57% deles vivem em terras destinadas a eles. Contudo, projetos legislativos como a PEC 215, que altera a demarcação territorial, têm causado conflitos fundiários entre nativos e produtores rurais que só aumentam a estatística de violência e acaba na morte de muitos dos envolvidos.       Visto que tais complicações afetam o desenvolvimento de um país que preza por toda parcela da sociedade, por conseguinte, a FUNAI poderia promover debates até que exista um consenso e transmitir as solicitações aos órgãos superiores, como os Poderes Legislativo e o Executivo. Devem ser construídas escolas e facilitado o acesso da população indígena à Educação, o que pode ser realizado pelo Ministério da Educação em parceria com ONGs. Quanto aos conflitos, esses poderiam ser atenuados com a presença de maior fiscalização, tanto militar quanto por parte da iniciativa privada, até que os trâmites no judiciário sejam devidamente oficializados.