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Enviada em: 15/05/2017

Jean Baptiste Debret na sua obra: "Família Guarani" em 1830, pintou a floresta paranaense  no século XVII, que mostra um cenário melancólico, soldados escoltando índias e filhos para mão de obra escrava dos Bandeirantes. Em análise, o índio brasileiro sofre aculturação, que permanece visível até na contemporaneidade - não há hábitos nativos, habitar e não há paz, onde é lembrado nos preceitos legais, mas esquecido na pátria.    Essa desordem surgiu por meio do homem branco, em busca do próprio bem-estar socioeconômico, e a morosidade das leis no Brasil que beneficiam e ajudam a manter a proteção dos índios.  Apenas em 1973 foi criado o Estatuto do Índio, dispondo que estes sejam integrados na sociedade para o convívio, já na Constituição Federal de 1988 rompe esta condição, o nativo deve manter a sua cultura. Em tese, observa-se como este grupo foi explorado e aliciado para mudar hábitos e enquadrarem na sociedade que pertence a si mesmos, onde uma música, dança, a língua indígena é apenas lembra no dia 19 de abril.    Em meio a esta vulnerabilidade, surgem os ataques, que partem de violência física a verbal. Conforme o Conselho Indigenista Missionário - CIMI, em 2015, apenas em Mato Grosso, foram notificados 45 casos de violência contra o patrimônio, destruição de áreas, desmatamento e invasões de terras indígenas e no país, foram 725 ocorrências. A princípio, ratifica que os índios no século XXI necessitam de maior aporte assistencial para que evite a sua extinção em alguns anos.    Sendo assim, lembrado - pela riqueza material e esquecido - por sua cultura, é o indígena brasileiro. Para melhorar a  proteção deste grupo, a FUNAI deve aperfeiçoar as diretrizes para que os direitos de saúde, alimentação e educação alcance todos, promover ações midiáticas, por meio de redes sociais e televisão, voltadas a população civil, mostrando que os índios são importante para manter a cultura, e dever do estado em fiscalizar as ações desse órgão para melhor desenvolvimento.