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Enviada em: 17/05/2017

Sabe-se que uma nação equilibrada se preocupa com odos os membros de sua sociedade, independentemente de cultura, classe ou etnia. No entanto, no Brasil, os povos indígenas vêm sofrendo há mais de 500 anos com a ambição territorial e extrativista dos chamados "homens brancos".       No Canadá, a maior parte do território é destinada aos nativos, diferentemente do Brasil, que dedica apenas 12,5% de sua extensão territorial aos índios. Nesse contexto, o historiador grego Heródoto afirmou que para entendermos o presente, precisamos, antes, compreender o passado. Logo, os problemas das posses indígenas podem ser explicados a partir do processo de colonização europeia no Brasil, quando se assinavam tratados de divisão territorial sem o consentimento dos que ali viviam.       Assim como no passado, os interesses econômicos presentes nas atuais posses indígenas ainda persistem. Isso acontece porque o Brasil é um forte exportador de matéria minerais, estes presentes em grandes quantidades nas terras indígenas. No entanto, isso vem ameaçando o estilo de vida de inúmeras tribos indígenas, que ainda dependem das caça, da colheita e da pesca para sobreviverem.       Fica claro, portanto, que a questão indígena não é um problema atual e que deve ser solucionado. ONGs, como a FUNAI, devem empenhar-se em assegurar politicamente, através de diálogos com deputados e senadores, a estabilidade das atuais posses indígenas, para que estas não venham a reduzir numericamente. O Governo Federal deve articular leis que punam, com multas, empresas do setor primário que usem de forma ilegal territórios indígenas para extração de minerais. Além disso, a mídia deve divulgar fotos e imagens, em propagandas educativas, que levam a sociedade à reflexão sobre o verdadeiro valor dos nativos para o Brasil. Dessa forma atingiremos o equilíbrio de uma nação ideal.