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Enviada em: 19/05/2017

O viés indígena diante do avanço capitalista    Vivendo em uma sociedade neoliberalista, as tribos indígenas, remanescentes de uma colonização exploratória, sofrem com os interesses individuais que se sobrepõe aos coletivos. A partir desse contexto, pode-se afirmar que os maiores problemas, enfrentados por essas pessoas, estão relacionados à expansão das fronteiras agrícolas e a omissão do Estado em relação aos direitos indígenas.      Abordando essa perspectiva, o avanço de atividades capitalistas é considerado o desencadeador das adversidades sofridas pelos índios. Isso ocorre por conta da expansão de plantações, principalmente de soja, que necessitam de grandes porções de terra. Dessa forma, os latifundiários desrespeitam a cultura indígena, ultrapassam territórios e não hesitam  em cometer atrocidades a quem, de fato, tem direito ao solo.     Ademais, como se isso não bastasse, o poder público mostra-se imparcial diante dos impasses gerados pelo progresso.As obras da usina de Belo Monte tornam clara essa evidência quando impõe aos nativos a necessidade de deslocamento; tudo isso com a concessão do Estado. logo, o governo pode ser o principal agente responsável por minimizar as injustiças sofridas pelo índio brasileiro.     Diante disso, para que isso se estabeleça e a dignidade indígena seja enaltecida, é necessário que o Estado imponha restrições severas e obrigações aos latifundiários e às empresas responsáveis por obras semelhantes aquela. Com esses objetivos, deve-se estabelecer uma área proporcional à população de cada tribo e impedir o avanço desses agentes nesta região. Caso haja o interesse, em parte da área, a pessoa física ou jurídica  deverá oferecer benefícios aos habitantes. Dessa forma, tais benefícios  devem garantir os direitos inalienáveis como: saúde, educação e moradia.