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Enviada em: 20/05/2017

O índio "rio abaixo".       O índio, sujeito erroneamente denominado como um habitante da tão cobiçada Índia - com suas ricas especiarias - por Cristóvão Colombo, vem desde o inicio de seu "descobrimento", sendo considerado apenas como um instrumento de obtenção de lucros pelo homem europeu. Tal situação, de exploração indígena, ainda nos dias de hoje é consolidado pelo atual sistema econômico, tornando inevitável o questionamento: O homem branco continua atuando como um opressor do índio, haja vista, as grandes proporções dos atuais conflitos relacionados aos indígenas?       A história do índio na América Portuguesa, tem início, com os primeiros contatos com os portugueses no novo continente e os seus interesses mercantilistas, que inicialmente, se oferecia escambo aos índios em troca de mão de obra e informações acerca de produtos rentáveis. A ambição do homem, entretanto, esteve relacionada com o genocídio e apressamento de indígenas, principalmente durante o período de interiorização do Brasil. Em contraponto, somente os jesuítas atuaram como agentes do bom costume o que, apesar de, defenderem a não escravização do índio, eles também foram responsáveis - em parte - pela destruição da identidade cultural do indígena através de sua doutrinação religiosa e moralista, ou seja, a figura do nativo brasileiro foi aos poucos deteriorada.       Somando a isso, podemos destacar que mesmo nos dias contemporâneos, o indígena é oprimido através da grande máquina capitalista, a qual, à partir de seus tentáculos dita os limites das terras do índio que, embora seja amparado pelo - decadente - órgão indigenista federal da FUNAI, ainda está submisso aos interesses alheios, agravando assim, diversos conflitos - muitas vezes sangrentos e mortais - por toda a extensão de nosso país. Tal fato, se relaciona com a ascensão de diversas políticas públicas promovidas por grandes mineradoras e latifundiários com o apoio da bancada ruralista no Congresso Nacional, tornando ainda mais grave a situação do índio no Brasil.       Desse modo, as alternativas para alterar o curso desse problema, se sustenta basicamente no fortalecimento da FUNAI, por parte do governo federal, agindo de modo à adotar medidas austera de fiscalização e preservação de territórios dos "verdadeiros" brasileiros. Além disso, é importante que haja conscientização de todo o povo brasileiro de que, é mais interessante preservar nossas raízes, do que, ceder aos interesses da aristocracia empresarial.