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Enviada em: 20/05/2017

Renato Russo, famoso compositor brasileiro, diz em sua música, metal contra as nuvens, "não sou escravo de ninguém, ninguém é o senhor do meu domínio". Análogo a essa composição, os indígenas brasileiros atualmente sofrem com as tentativas de deterioração da sua cultura e, literalmente, extinção de alguns dos seus povos que perdura desde a colonização do Brasil, quando ocorreu a escravidão somada a sobreposição cultural desses povos.    Em primeiro lugar, é importante destacar que os Índios  tem a sua saúde e cultura relacionada com a terra em que vivem. Pois segundo o filósofo Parmênides, " A vida é o que é. Não o que não é". Portanto, fica claro que se a cultura dos indígenas está relacionada com a sobrevivência em harmonia com a natureza, a invasão de seus territórios promove impactos negativos como descentralização desses povos e marginalização dos mesmos, como aconteceu com os Guaranis que foram afastados da cidade de São Paulo para a periferia.   Alinhado ainda a esse raciocínio, o povo brasileiro, não indígena, se afasta cada vez mais de uma possível socialização com o Índio. Dessa maneira, a identidade nacional desse indivíduo é construída sem atrelar-se à dos povos que se originaram do Brasil. Logo, os conflitos gerados pelas demarcações de terra são mais violentos, como acontece no Pará, que é campeão nacional, com 49 % de incidentes em terras indígenas devido as demarcações agrárias estarem mal estabelecidas e até beneficiando grandes proprietários.   Fica evidente, que a situação do índio brasileiro atualmente deve ser vista com empatia pela população brasileira. Portanto, o Governo deve fiscalizar e punir práticas empresas que ameaçam de alguma forma negativa as áreas indígenas a fim de assegurar o bem estar dessa população. Bem como, a mídia junto às escolas devem promover a aproximação dos brasileiros com esses povos para construir respeito mútuo e não a discriminação étnica.