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Enviada em: 19/05/2017

Matéria-prima e atividade produtiva: essas são as palavras que definem a perseguição por terras indígenas. Desde a chegada dos portugueses ao Brasil, índios sofrem com opressões em seu território. Ainda que seja uma questão de séculos passados, atualmente empresas buscam exploração econômica nas regiões habitadas por eles. Nesse contexto, é válido analisar essas vexações por abusos e invasões como vicissitudes do poder público e que precisam ser resolvidas em curto prazo.       Precipuamente, programar o que estabelece a Constituição de 88 tornar-se-ia o primeiro passo para findar com essa disputa por terras. Por consequência, a demarcação de terras indígenas, ocupadas no passado, é um direito previsto em lei. Entretanto, empresas buscam apoio aos governantes em troca de interesses que os privilegie. Ou seja, os índios sofrem devido à falta de atenção por parte do governo, e para pôr fim a essa disputa é compulsório que os mesmos façam a demarcação das terras ocupadas por tribos indígenas, bem como estabelecer limites para as empresas quando o assunto for exploração econômica.          Outrossim, a violência contra povos indígenas continua tanto no papel, em livros de história, quanto no meio físico. Em abril de 2017, índios do Mato Grosso do Sul se reuniram em frente ao Congresso Nacional em ato de protesto pacifico para reivindicar as demarcações de suas terras, porém foram atacados por policiais presentes no ato. Extenuados de sofrer, buscam a mídia como meio de expor os problemas vividos por eles, a fim de pressionar o poder público em busca de representatividades no cenário brasileiro e em defesa dos seus territórios e direitos.     Urge, portanto, a necessidade de inquirir essas questões, buscando soluções diretas, bem como a criação de uma Política Pública que fiscalize as demarcações de suas terras. Por sua vez, a mídia deve acompanhar o comprometimento do governo com os índios, divulgando em rede nacional as intervenções e incentivos a debates sobre o assunto em questão. Para que, definitivamente, esse problema só faça parte dos livros de História.