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Enviada em: 22/05/2017

Em 1500, quando os portugueses realizaram um processo de descoberta do Novo Mundo, tiveram contado com os nativos que aqui já viviam. Essa aproximação, com um povo de cultura completamente diferente, causou estranheza e um complexo de superioridade por parte dos invasores. Não muito depois de sua chegada, os indígenas foram alvo de um processo de catequização e de expedições ao interior do território para levá-los às fazendas como mão de obra escrava. Essas atitudes causaram um genocídio e um etnocídio dos povos pré-cabralinos e mesmo depois de séculos, esses grupos continuam sofrendo ataques e encontrando diversas dificuldades para manter viva sua cultura.   Logo, em 1988, foi resguardado na Constituição o direito dos povos indígenas permanecerem para sempre com sua cultura e território. Para  conseguir colocar isso em prática, a FUNAI é reponsável por demarcar as terras indígenas e encaminhar ao Presidente da República para homologação. Contudo, essa garantia vem sendo, cada vez mais vulgarizada. Na gestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foram marcadas 118 terras, na de Lula 81 e na de Dilma, esse número chegou a 26, sendo que mais da metade foi homologada às pressas nos seus últimos dias de governo, evidenciando total descaso.   Todavia, esse retroesso é mascarado e jstificado como necessário para o desenvolvimento econômico do país. Criado com esse objetivo, o Programa de Aceleração e Crescimento, é responsável por vários retrocessos que afetam o povo indígena como a Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Essa construção é tida como um regresso, pois modifica o ecossistema da região, levando povos que viviam ao entorno do rio ao um extermínio étnico.   A fim de reverter essa situaçao problemática, portanto, faz-se necessário a criação de ONGs, para que, em conjunto com a Fundação Nacional do Índio, possam conscientizar os nativos de que seus direitos estão sob ataque e com isso, unificar as lutas indígenas espalhadas pelo Brasil, com o intuito de fortalecer uma causa em comum. Com isso, a União fica pressionada a agilizar os processos de homologação das terras demarcadas, gerando uma diminuição dos processos de aculturação que já acontecem em diversas aldeias, assim os índios conseguem manter viva sua cultura.