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Enviada em: 01/06/2017

Há aproximadamente 517 anos o navegante Pedro Álvares Cabral pisava em terras que posteriormente seriam chamadas de brasileiras. Terras essas já habitadas por um gigantesco povo que seria praticamente dizimado de seu território: os índios. Nesse âmbito, infelizmente, os poucos nativos que restaram e estenderam sua descendência até a atualidade, não conseguem, em sua maioria, respeito e reconhecimento da sociedade. Nesse cenário, fazem-se necessárias melhore discussões e soluções para a problemática visto que, os índios fazem parte da história do Brasil e como qualquer outro cidadão têm direitos e merecem respeito.      Em 1500, estimam-se que haviam de 4 a 5 milhões de índios no Brasil e atualmente esse número não passa de 900 mil. Esse, ainda, corresponde a 0,45% da população do país, ou seja, nem depois de 500 anos esse povo conseguiu se reerguer. E os principais motivos são os mesmos da época da colonização. Incisa nessa lógica, quando os portugueses chegaram, eles exploraram e quase dizimaram os nativos em razão da cobiça por terras e riquezas. Hoje em dia a situação não é muito diferente. Os índios estão tendo áreas que lhes são de direito, tomadas cada dia mais devido à exploração hídrica, mineral e da agricultura.     Em adição, para muitos, esse povos são considerados guardiões do meio ambiente, mas para outros, são vistos como incapazes de sua própria proteção. Consequentemente, essas opiniões geram muitos transtornos fazendo com que índios sejam desrespeitados, violentados e até mortos por todo o país devido questões territoriais e econômicas.       Portanto, há alguns anos Antônio Nóbrega escreveu em sua canção, “Mas de repente me acordei de surpresa: Uma esquadra portuguesa veio na praia atacar. / Eu pensei: “vão me acabar”.” É inegável, pois, ressaltar que se atitudes não forem tomadas essa parte da população vai, sim, acabar. Então, as esferas governamentais devem intensificar e melhorar os trabalhos da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) para garantir os direitos e uma melhor proteção a estes. Precisam investir em educação e segurança nos campos e aldeias e, principalmente, necessitam ministrar campanhas de inclusão desses povos na sociedade, mostrando a sua importância para história, cultura e legado do país.