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Enviada em: 12/06/2017

Com a Revolução Verde, ocorrida no século XX, o mundo viu-se em uma nova fase da agricultura, onde mão de obra braçal foi substituída pelo uso de maquinários. Tal evolução do ambiente agrícola fez com que surgisse uma maior demanda de terras. Em decorrência disso, índios de todo o Brasil vêm sofrendo com os novos reajustes de propriedade, e irregularidades nos seus direitos.        Apesar de terem sido estabelecidos na Constituição de 1988, os direitos dos índios não estão sendo cumpridos. Devido a disponibilidade de recursos minerais, o número de casos de exploração ilegal no território indígena tem crescido consideravelmente nas últimas décadas, principalmente no estado do Pará. Isso auxilia na exclusão do índio na sociedade, e, consequentemente, sua cultura.        Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. Por não terem tido, na maioria dos casos, acesso a escolaridade, muitos índios não sabem como se defender perante a lei, ou quais são seus direitos. Atrelado a isso, a falta de fiscalização nos territórios indígenas contribui para que agentes externos violem, não só sua propriedade, mas também suas famílias, o que aumenta os casos de estupro nas tribos e a impunidade.        Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Segundo Nelson Mandela, a educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo. Assim sendo, o MEC deve instituir nas escolas, palestras ministradas por sociólogos, que discutam a importância do índio na sociedade. A Organização dos Advogados do Brasil deve, em parceria com o Ministério da Justiça, disponibilizar um maior número de defensores públicos que lutem pelas causas dos indígenas. Além disso, a Polícia Civil, por sua vez, deve garantir a fiscalização das áreas, assegurando a proteção das tribos. Só assim construiremos uma sociedade mais igual e justa.