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Enviada em: 04/06/2017

Antes da chegada dos navegantes portugueses ao Brasil, a comunidade indígena já habitava essas terras. Foram base para alguns costumes, e isso fez com que deixassem ricas bagagens culturais para a sociedade. No entanto, com a intervenção do homem branco o cenário modificou-se, as lutas por direitos começaram a fazer parte do meio indígena, que vem perdendo seu espaço cultural e físico.       Visto isso, há constantes disputas travadas entre índios e grandes empresários de diversas áreas da industria, seja mineradora, agrícola ou até usinas hidrelétricas. Essas grandes obras ameaçam a vida em aldeias, uma vez que agridem o meio ambiente por meio da degradação do solo ou poluição das águas. Ainda que seu habitat e recursos para desenvolvimento e progresso estejam assegurados por lei, a presença de uso indevido de terras demarcadas é muito grande.        Paralelo a isso, tem-se grandes riscos de perda da cultura silvícola que se vê esquecida pelo corpo social. Divergindo-se da imagem do índio visto no século XIX - nas páginas de grandes obras da primeira fase do romantismo - onde é descrito como herói brasileiro e sempre um forte guerreiro. A desvalorização empobrece a nossa erudição, dado que a comunidade indígena é rica em diversidade de línguas bem como em costumes e o índio é parte de nosso patrimônio histórico reconhecido pelo IPHAN.      Mediante os argumentos sitados, é inteligível que o espaço dessa raça vem sofrendo privações graças a ações do homem, e em razão disso toda população brasileira entra em desvantagem. Sendo assim, carece que o Estado entre em ação com punições mais severas a inflações contra terras indígenas e que ponham em risco sua cultura; e por outro lado que o Ministério da Educação insira na grade curricular das escolas um espaço para a cultura e história silvícola, já que os mesmos foram os primeiros habitantes dessa nação e devem ser presentes na formação cultural de todos os brasileiros.