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Enviada em: 06/06/2017

No início do século XVI, o índio foi considerado escravo e usado para satisfazer as necessidades dos colonizadores portugueses. No entanto, com a assinatura da Lei Áurea, a liberdade foi promulgada, desde então, o índio vem lutando em busca da integridade dos deus direitos na sociedade atual.       De acordo com O Brasil Indígena (IBGE), o índice de povos aborígenes vem decaindo rapidamente. Com o avanço tecnológico, o interesse em construir e inovar clama mais alto, para àqueles que apresentam maior poder aquisitivo. Portanto, as terras legalizadas por lei acabam sendo tomadas, geralmente por mãos desinteressadas em melhorar a vida destas pessoas, que um dia foram protagonistas da história do Brasil.       Registrou-se, no mês de abril deste ano, uma imigração de indígenas embarcando da Venezuela para o Brasil, muitos em busca de emprego, moradia, estudo para seus filhos e até mesmo alimento. Com isso, constata-se que o país ainda demonstra condição e interesse em conciliar as famílias nativas, porém, infelizmente percebe-se que os demais países não praticam atividades semelhantes.        Em meio a tanta tecnologia, o passado é esquecido e bombardeado por atualidades fúteis. É inegável dizer que a vida indígena é reconhecida pelos cidadãos brasileiros, suas terras, sua cultura, sua língua, e até mesmo seus trajes estão extinguindo-se ao passar dos anos. A identidade do índio está relevante apenas em mentes que apresentam curiosidade em saber o papel que exerceram.     Conclui-se que, o povo brasileiro limita espaço para reconhecer e relembrar a verdadeira história e a importância da cultura destas pessoas. É dever das escolas e principalmente dos pais, educar e mostrar a importância desse povo na construção do país. A Fundação Nacional do Índio (FUNAI), tem o dever de acelerar o processo em que todos os nativos adquiram habitação e, principalmente, que haja respeito e fiscalização para torná-los cidadãos ativos.