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Enviada em: 07/06/2017

Herói que transpõe limites  O índio brasileiro na primeira fase do romantismo literário esteve em foco, era um herói nacional e sua imagem representavam a força de uma pátria que nascia. Entretanto, ao discutir o papel do índio na atualidade nota-se que esse indivíduo tem sofrido por ser minoria e por ter o que é de direito negado.   Em 1500, ano da descoberta do Brasil, a população indígena era a população brasileira. Com a chegada dos colonizadores, as estratégias de ganhar poder como as dos bandeirantes e a luta entre tribos fizeram com que a população de índios reduzi-se de 100% para menos que 1% na atualidade.   Desta forma, criou-se uma minoria que, apesar de ter direitos garantidos por lei no Brasil inteiro, ocupa em maior parte o territória da Amazônia. Frente a isso, é importante salientar que é nessa região do país que hoje se instalam empresas mineradoras e usinas de geração de energia, com o intuito de trazer desenvolvimento causam impactos ambientais e roubam do povo indígena o direito à terra.  Ademais, o indígena não perde apenas a terra, perde a cultura, pois ao perder a terra diversas práticas caem em desuso. Como ocorreu durante as missões jesuíticas em que o indivíduo era aculturado pela catequese e, por vezes, perdia sua identidade.  Apesar de ser minoria o índio não deixa de ser cidadão, assim, deve ter seus direitos garantidos. Portanto, é necessário que as tribos sejam ouvidas a respeito de qualquer projeto que possa vir a se instalar em suas terras. Além disso, é importante que o Estado proporcione uma volta do sentimento do índio como herói, então, deverá promover a escrita de livros com essa temática que serão veiculados através da internet para todo país.E ainda é importante que as leis sejam revistas na presença de representantes desse povo.Dessa forma, o conhecimento da cultura crescerá e como disse Fernando Pessoa, "crescer é transpor limites".