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Enviada em: 08/06/2017

Na antiga e famosa carta de Pero Vaz de Caminha, o escrivão relata e caracteriza os índios como um povo que necessitava ser civilizado. A chegada dos colonizadores resultou em uma verdadeira catástrofe para os nativos, uma vez que tiveram sua cultura, terras e cidadania deploráveis. Em pleno século XXI, as raízes portuguesas subjugadoras do século XVI ainda encontram-se presente nas atitudes dos brasileiros, no qual, essa é uma questão que não podemos mais sustentar.      Em primeiro lugar, é necessário percorrer um caminho adverso ao que estamos trilhando, e reconhecer a importância cultural dos primeiros habitantes do nosso país. É inaceitável conviver com uma realidade que reprimi e descreve esses povos como selvagens e preguiçosos; além de tomarem posse de suas terras em proporções cada vez maiores em prol de suas ganancias, provas disso são as alocações de atividades comerciais, como a mineração e o agronegócio.       Promulgada em 1988, a Constituição Federal, que estabeleceu o direito dos índios sobre as terras que tradicionalmente ocupam e reconheceu oficialmente os direitos de cidadania, parece ficar apenas em escrito, dado que apesar da luta contra a bancada ruralista, os índios ainda têm de lutar para reivindicar o acesso a saúde de qualidade. Isso porque os atendimentos em aldeias são demorados, originalizando doenças mais graves, incapacitando o direito de sobrevivência desses povos.        Dessa forma, medidas são necessárias para resolver o impasse. Ter o índio como intruso não pode ser uma prática da nossa sociedade, é preciso que nós lutemos ao lado deles contra todo tipo de usurpação. Para isso, é necessário que o Governo impeça a mineração e o agronegócio de desfrutar terras pertences aos índios. O trabalho inefável das ONGs também é mais um complemento indispensável contra os aculturadores. Isso seria efetivo aliado à ações educativas em escolas sobre a preservação do índio em nosso país. Assim, preservaremos e tomaremos um caminho mais humanizado e diferente dos antigos colonizadores.