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Enviada em: 08/06/2017

Se por um lado a chegado dos portugueses ao Brasil trouxe benefícios, com a construção de hospitais, universidades e a formação sociocultural brasileira. Por outro é marcada pelo genocídio dos indígenas, desmatamento de áreas verdes e degradação do solo. Ademais, as comunidades indígenas continuam diminuindo gradativamente, sendo a reforma agrária e os conflitos no campo os pressupostos do impasse.  A carta do escrivão Pero Vaz é o principal documento que retrata os nativos no Brasil. Importante salientar que parte de uma visão eurocêntrica, caracterizando-os como povos sem civilização. Relato incoerente, pois possuíam suas culturas, línguas e religiões já estabelecidas.  Alem da questão cultural, cerca de 12,5% do território brasileiro é ocupado por tribos, sendo que a maioria se encontra no interior do país, principalmente na Amazônia, onde o agronegócio e a atual política comercial contribuem para a disseminação dos índios. Outro aspecto é a construção de hidrelétricas como a de Belo Monte, que não leva em consideração os direitos fundamentais da população que vive em torno do projeto.  A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) é o principal órgão do Estado Brasileiro que participa diretamente no apoio, na proteção social e no monitoramento dos aborígenes. Responsável também pela formalização e estabelecimento de reservas indígenas em todo território nacional.  Logo, medidas são necessárias para resolver o impasse. A FUNAI junto ao governo deve garantir a deteriorização das tribos indígenas, assegurando seus direitos básicos na posse de terras e dessa forma erradicar os conflitos no campo. Além do mais o Ministério da Educação deve incentivar o estudos da cultura indígena, minimizando a visão eurocêntrica e fortalecendo o nacionalismo dos grupos e desse modo cessar o preconceito enraizado pela própria sociedade. A mídia como principal meio de coerção social, deve através de minisséries e programas juvenis fortalecer a importância do índio na contemporaneidade brasileira.