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Enviada em: 14/06/2017

Desde a chegada dos portugueses ao território hoje conhecido como Brasil, em 1500, o indígena foi massacrado por doenças, escravização e conflitos armados promovidos pelo homem branco. Séculos depois, a população indígena representa apenas 0,45% da população brasileira e ainda sofre constantes ameaças devido aos interesses econômicos no território que ocupam e ao preconceito racial existente.    Mesmo com a criação de órgãos como a FUNAI (Fundação Nacional do Índio), ainda há ameaças sofridas pelos índios no Brasil, um exemplo são políticos sem humanidade como Jair Bolsonaro, que já falou publicamente de seu interesse em desapropriar reservas indígenas em território amazônico. Tal atitude tiraria por completo o  que ainda resta da tradição indígena, além de tirar a opção de ter um estilo de vida como o de seus antepassados.    O brasileiro ainda não aceita completamente o povo indígena. Devido à ignorância, pensa-se que lugar de índio é dentro de tocas, sem acesso à educação ou ao que a sociedade não indígena desfruta. Esse preconceito afeta principalmente a parcela de índios que opta morar em centros urbanos, gerando dificuldades em conseguir empregos e, consequentemente, estabilidade.    Percebe-se que a sociedade contemporânea encontra dificuldade em respeitar os direitos indígenas e os tratam como um povo que nem pertence a ela, nem têm direitos assegurados, especialmente os latifundiários e extrativistas que possuem interesses em território de reservas destinadas aos índios. Para mudar essa situação, o Ministério da Educação deve tornar obrigatório a leitura de clássicos do romantismo, como O Guarani e Iracema, que exaltam o índio brasileiro. O Governo Federal deve dar mais atenção aos atos de violência contra indígenas, através de punições mais severas e maior policiamento em reservas, a fim de evitar invasões.